O primeiro nanossatélite brasileiro do tipo cubesat continua em órbita após 5 anos do lançamento, superando a vida útil prevista para esse tipo de equipamento. O NanosatC-Br1 foi lançado em 19 de junho de 2014 com coordenação do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) em colaboração com universidades brasileiras e apoio da Agência Espacial Brasileira (AEB).

Mesmo após todo esse tempo, as informações coletadas pelo nanossatélite continuam sendo enviadas, rastreadas e coletadas por uma rede da radioamadores que colabora com o projeto, tanto no Brasil como no exterior. Esses dados são utilizados em várias pesquisas sobre clima espacial e fenômenos como a Anomalia Magnética do Atlântico Sul.

Como lembra o site Inovação Tecnológica, o sucesso desse projeto foi responsável por incentivar o desenvolvimento de outras missões brasileiras com cubesat. Esse tipo de satélite costuma ser formado por um cubo com 10 cm de lado e pouco mais de 1 kg. Eles logo se destacaram pelos preços acessíveis, podendo ser construído e lançado ao espaço por menos de US$ 150 mil.


NanosatC-Br1. (Fonte: Inpe/Divulgação)

O Inpe está atualmente trabalhando em mais um satélite do tipo, o NanoSatC-BR2, feito em parceria com a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). O lançamento está previsto para acontecer no final de 2019 ou no primeiro trimestre de 2020.


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